sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A crise do Império Romano

No início do Império Romano, o cristianismo surgiu na Palestina que na época, era uma província romana. Jesus Cristo nasceu no príncipio de Augusto e foi crucificado no reinado de Tibério. Para muitos, Jesus era o Messias, o qual, segundo a crença Judaica, seria o filho de Deus que viria a terra para salvar a humanidade do sofrimento. Após a morte de Jesus,seus apóstolos partiram pelo mundo difundindo suas idéias. Principalmente graças ao trabalho de Paulo, formou-se a doutrina do Cristianismo como uma religião de caráter universal.




Durante o século primeiro, o Cristianismo começou a se tornar popular, entre as massas romanasque se achavam desesperadas com as condições de vida. Após um período inicial, em que o Cristianismoera considerado como apenas mais uma entre tantas religiões aceitas pelos romanos, os cristãos passaram a ser perseguidos violentamente pelo governo imperial. Isso porque sendo, sendo o Cristianismo uma religião monoteísta, repudiava os deuses romanos e principalmente o caráter divino atribuído ao imperador. Deve ter contribuído também para essa persiguição, o fato de os cristãos se recusarem a servr o exército.



Particularmente durante o governo de Nero, milhares de cristãos foram torturadose lançados às feras ou queimados vivos. Entretanto, apesar disso , cada vez aumentava o número de convertidos nas catacumbas subterrâneas.



Após a morte do imperador Caracala, os os cristãos gozaram de relativa liberdade. Organizou-se uma sólida estrutura com o estabelecimento de regras de ordenação e sacerdócio. Desenvolveu-se uma administração religiosa ao lado da administração civil. O poderio do Cristianismo foi aumentando cada vez mais.



O Baixo Império



Esse foi o período de crise e decadência do Império Romano. Apesar das mudanças político-administrativas, a corrosão do sistema escravista foi responsável pela desorganização econômica e consequentemente pelas revoltas sociais.



Introdução



O período compreendido entre os séculos III e V caracterizou-se pela crise e decadência do Império Romano. Apesar das mudanças político-administrativas, a corrosão do sistema escravista foi responsável pela desorganização econômica e consequentemente pela desordem social.



A Crise Sócio-econômica



A retração das guerras de conquista desde o início do Império fez com que o número de escravos diminuísse constantemente, afetando a produção. No entanto essa diminuição foi lenta e, em um primeiro momento, não trouxe graves problemas, pois a exploração das províncias aumentava, reforçando as finanças do Estado.

No século III a crise econômica atingiu seu apogeu, as moedas perderam valor e os salários e os preços elevaram-se, provocando o aumento da população marginalizada e maior exploração da mão-de-obra escrava, responsáveis por revoltas sociais, exigindo a constante intervenção militar. Reforçado o papel do exército para a manutenção da ordem social, contraditoriamente essa instituição desenvolveu um processo de crise interna, denominada "Anarquia Militar". A disputa entre generais por maior influência política, principalmente entre os anos de 235 e 268, refletia a própria desorganização sócio-econômica do Império, que tendeu a agravar-se com o início das migrações bárbaras.No final do século III o Império passou a apresentar novas características, em grande parte reflexo da crise do período anterior: O Imperador Diocleciano dividiu o Império em duas e depois em quatro partes, dando origem à Tetrarquia, numa tentativa de fortalecer a organização política sobre as várias províncias que compunham o império e aumentar o controle sobre os exércitos, porém na prática essa divisão serviu para demonstrar e acentuar a regionalização que já vinha ocorrendo.



As migrações bárbaras foram outro fator que contribuiu para agravar a crise do Império, processo complexo que envolveu povos e circunstâncias diferentes. Alguns povos fixaram-se em terras do Império e foram fitos aliados, que a incumbência de defender as fronteiras e em parte acabara incorporados ao exército; outros ultrapassaram as fronteiras romanas derrotando as legiões e saquearam as cidades.



As Transformações



Durante o governo de Diocleciano e Constantino, várias medidas foram adotadas na tentativa de conter a crise, como a criação de impostos pagos em produtos, congelamento de preços e salários, e a fixação do camponês à terra, iniciando a formação do colonato e que na prática, contribuíram para o desabastecimento e para um processo de maior ruralização.

O imperador Constantino foi ainda o responsável por a conciliação entreo Império e o cristianismo, a partir do Edito de Milão (313), que garantia a liberdade religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensa perseguição e que naquele momento representavam uma possibilidade de justificativa ao poder centralizado e ainda serviria para frear o movimento popular e de escravos, uma vez que a doutrina cristã reforçava a esperança de uma vida digna após a mote, no Reino de Deus. A nova religião foi ainda mais reforçada durante o governo de Teodósio quando, através do Edito de Tessalônica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. A política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido, contribuiria para justificar a centralização do poder.



A Desagregação



Apesar desse conjunto de medidas, a crise econômica aprofundava-se, assim como a presença de povos bárbaros aumentava, estimulando a fragmentação territorial e a ruralização, pois o desenvolvimento das Villae estimulava uma economia cada vez mais voltada para a autosuficiência. Esse fenômeno era particularmente forte na parte ocidental do Império, onde a presença bárbara foi muito maior e onde a decadência do comércio foi mais acentuada.



Com a morte do imperador Teodósio I, em 395, o Império Romano foi dividido entre seu dois filhos: Arcádio, que ficou com o Oriente, tendo por capital Constantinopla, e Honório, que ficou com o Ocidente, tendo por capital Milão. A partie daí, acorreu uma progressiva separação entre Ocidente e Oriente.



O último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo, tinha a sua autoridade praticamente restrita à cidade de Roma. Os bárbaros hérulos, membros do exército romano, depuseram-no em 476 e colocaram no poder o seu chefe Odoacro. Este intitulou-se rei na Itália e enviou as insígnias do Império Romano ao imperador de Contantinopla. Acabava assim, a autoridade, jjá desaparecida na prática , do Império Romano do Ocidente.

http://variasvariaveis.sites.uol.com.br/cir.html

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