segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Foguete espacial

Um foguete espacial (português brasileiro) ou foguetão (português europeu) é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. Por conservação da quantidade de movimento (massa multiplicada por velocidade), o foguete desloca-se no sentido contrário com velocidade tal que, multiplicada pela massa do foguete, o valor da quantidade de movimento é igual ao dos gases expelidos.




Por extensão, o veículo, geralmente espacial, que possui motor(es) de propulsão deste tipo é denominado foguete, foguetão ou míssil. Normalmente, o seu objectivo é enviar objectos (especialmente satélites artificiais e sondas espaciais) e/ou naves espaciais e homens ao espaço (veja atmosfera).



Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reacção e uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e oxidante (comburente) e a carga útil. Chama-se também "foguete" ao motor de propulsão apenas.



Existem várias formas de forçar os gases de escape para fora do foguete com energia suficiente para conseguir propulsionar o foguete para a frente (i.e., vários tipos de motor de foguete). O tipo mais comum, que inclui todos os foguetes espaciais que existem actualmente e que voaram até hoje, são os chamados foguetes químicos, que funcionam libertando a energia química contida no seu combustível através de processo de combustão. Estes foguetes necessitam de transportar também um comburente para fazer reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é depois expandida numa tubeira divergente, a tubeira de Laval também conhecida como tubo de Bell, por forma a direccionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguete para a frente.



Existem no entanto outros tipos de motor, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas, bombardeando-o com neutrões provenientes do decaimento do seu combustível nuclear. Esse gás é depois expandido na tubeira tal como nos foguetes químicos. Estes tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados Unidos durante a década de 60 do século passado, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos por este tipo de foguete são radioactivos, o que desaconselha o seu uso dentro da atmosfera terrestre, mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a vantagem de permitir eficiências muito superiores às dos foguetes químicos convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito superiores.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_espacial

Peixes Abissais


A zona abissal é a região mais profunda dos oceanos, onde a luz solar é incapaz de chegar. Considerada o maior ecossistema do planeta, esta região localizada abaixo de 2 mil metros de profundidade cobre 60% da superfície do globo terrestre e abriga uma gama de criaturas nada convencionais.




Estes seres desenvolveram estratégias de sobrevivência sofisticadas para driblar as condições de frio, escuridão, pouca disponibilidade de alimentos e dificuldades quanto à reprodução (estima-se que, para cada fêmea sexualmente amadurecida existam de quinze a vinte machos).



Assim, algumas espécies de peixes abissais possuem, dentre suas excentricidades, a capacidade de apresentar luzes no próprio corpo, utilizadas para atração de parceiros e para encontrar e/ou atrair possíveis presas, visto que em razão de quase ausência de algas nestas profundidades, a maioria destes indivíduos apresenta hábitos carnívoros.



O Kryptophanaron, gênero de espécies caribenhas, apresenta uma cavidade sob os olhos que emite luzes; outras espécies têm uma forma de haste com um farol na ponta; o Pachystomias, (peixe-dragão) possui uma gama de células fosforescentes em seu comprimento.



Quanto à reprodução, estes seres desenvolveram certas estratégias, como a adotada pela espécie Gonostoma gracile, na qual o indivíduo amadurece sexualmente como macho em um ano e, no ano seguinte, como fêmea. Há vários outros exemplos, como o que ocorre na família dos Paralepidídeos, na qual os indivíduos são hermafroditos, podendo fecundar a si mesmos.



Como a disponibilidade de alimento é escassa, bocas gigantescas e estômagos maiores ainda permitem que estes seres se alimentem, muitas vezes, de indivíduos maiores que eles mesmos, garantindo fonte energética por um período de tempo maior.



Devido a estas adaptações, a aparência destes animais chega a ser bizarra!
 
 
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/peixes-abissais.htm